12 de dez. de 2011

11 de dezembro

Dia 11 de dezembro fiz 21 anos. 
Desejo para mim o de sempre e o que todo mundo deseja. 
Quero crescer, me achar, enxergar mais, me divertir, amar e ser amada.
Vinte e um pesa um pouco mais, só um poquito. Demora um pouco mais pra ser falado.
Ano que vem é a idade do maluco!
Parabéns pra mim!

25 de out. de 2011

Uma manhã de sol e um senhor de barba branca

Leonardo Boff esteve na UERJ nesta segunda feira. Sim, em plena manhã de segunda feira de sol no Rio de Janeiro lá estava ele com seu suspensório e barba branca adentrando, a pouco menos de um metro de minha pessoa, o auditório número 11. Entrei logo em seguida ávida por um lugar, em um auditório com capacidade para 250 pessoas, que me permitisse ficar bem próxima. As pessoas lá fora, se esbarrando pelo cofee break oferecido nem se tocaram quando ele chegou e esse foi o motivo de eu ter conseguido um lugar tão bom (logo na segunda fileira, já que a primeira era de lugares reservados). 
Poucos minutos se passaram para que a lotação máxima fosse alcançada e digo até que algumas pessoas ficaram do lado de fora espreitando da maneira como podiam.
Estava lá eu, sentada e quieta esperando o momento que ele começasse a falar. E foi exatamente como eu achei que seria sem tirar nem por uma vírgula ou "causo" contado. Aula na segunda-feira de manhã? Ah, quem liga para isso. Não tive nem um grama de pesar na minha consciência por conta disso.
Por mais acessível que Leonardo Boff seja, e ele inclusive já foi professor da UERJ, há de se considerar sua idade já avançada, o fato de ele residir em Petrópolis e mais ainda de integrar mais ativamente rodas mais fechadas (conferências da ONU, reuniões para a Iniciativa Internacional Carta da Terra, dentre outros). Desta maneira não dava para deixar pra lá o fato de que eu simplesmente poderia descer alguns lances de escada e assistir e participar, for free, de discussões riquíssimas. Aproveitei certamente. Minha semana começou com dois pés direitos.
Ao sair da palestra, comprei o livro que eu queria e precisava (Crise - Oportunidade de Crescimento), dei mais alguns passos e, aproveitando mais um momento de dispersão por conta de outro cofee break oferecido, pude alguns minutos depois ter uma breve conversa com o senhor de barba branca que gentilmente autografou meu livro. Apertou minha mão, fez uma reflexão sobre meu nome (falou sobre a obra Ana Karenina) e me deu um sorriso.
Me despedi com um desejo de bom dia, coração apertado e a cabeça em erupção. Ganhei meu dia.





"Ana Carolina. Faça da crise fonte de crescimento. Leonardo Boff"
                                                        
A palestra dele fez parte de um evento maior que discutia a Prevenção de Suicídios da UERJ - Projeto UERJ pela Vida e certamente foi gravado. Quando estiver disponibilizado para assistir colocarei o link aqui.
Boa semana a todos! =)

24 de out. de 2011

A velha crise, um novo começo

Queria voltar para casa e esvaziar o pote. Voltar a ser um pote vazio. Tolice. Encher o pote é um caminho sem volta. Querer me esvaziar é um ensaio tolo de querer ser outra pessoa. Parei com isso. Começo a ver uma luz, uma pequena fresta de luz que mostra meu reflexo do outro lado. Tento parir outra vida. Tenho que parir outra vida. Outro eu. Outro começo. Se não for assim o que resta é fim. 

13 de ago. de 2011

World Nutrition Rio 2012

Toda a história por trás desse vídeo e deste grandioso evento ainda serão devidamente explicadas. Por enquanto fica o mistério e as imagens para dar um gostinho do processo de criação. Mas desde já vale registrar a minha felicidade em participar de uma equipe tão comprometida e alegre, que faz as coisas acontecerem e que trabalha porque acredita. Estar inserida nisto é único.
Depois conto toda a história.


12 de ago. de 2011

Julho, um mês desafiador

                                          (acho que essa foi a minha cara em mais da metade de julho!)

Sim eu sei que prometi voltar. Sim, eu sei que fui relapsa e não atualizei o blog. Mas entendam. Sou uma mortal. Tão mortal que nem carta de alforria eu tive direito. Durante as férias trabalhei todos os dias no meu estágio no Instituto Phillipe Pinel. Todos os dias sim. Confesso que alguns dias eu resmungava feito uma velha e praguejava pelos quatro cantos. Afinal eu vivo no Rio de Janeiro e, apesar do inverno e de alguns dias com temperatura baixa, confesso que tiveram dias que o que eu mais queria era correr pra praia de Copacabana ( e sim, teve sol para isso) e me estender feito uma iguana (até rimou!), principalmente porque para fazer isso eu só precisaria descer um ponto de ônibus depois do que desço pro estágio (ou seja, muita tentação, e com meu namorado de férias então eu só precisaria de uma água de coco para ser absolutamente feliz).
 Alguns dias foram bem difíceis. Como trabalho em outro estágio com um clima e pessoas completamente diferentes, foi um pouco complicado me forçar a estar integralmente em um ambiente completamente novo e, ainda por cima, ter que mostrar meu trabalho, que eu sou uma pessoa séria e que não estava ali de bobeira (principalmente porque minhas  tão esperadas férias e descanso estavam sendo comprometidos por isto). Desta forma tive que praticar muito a arte da paciência, atributo este que me foi um pouco renegado. Também tive que praticar/aprender a incrível habilidade de engolir sapos. Também tive que aceitar que nem sempre se aprende com o outro, seja pela má vontade do indivíduo ou de sua incapacidade em repassar conhecimento, e que algumas vezes as conclusões feitas a partir de sua observação do espaço são bem mais válidas e reais do que uma informação teórica. Tudo isso em julho.
Em julho também comecei e larguei o Pilates. Depois da primeira aula não conseguia nem rir sem que meu abdômen doesse. Mas foi incrível, porque eu realmente gostei muito. Ok, a aula era às seis da manhã, o que pra mim durante as "férias" era um elemento desestimulador, mas eu achei mesmo que estava valendo a pena. Na verdade eu parei e nem sei porque, já que sinto até falta, mas pretendo voltar em breve e me forçar a fazer outros exercícios.
Bom, em julho também aconteceu mais coisas, mas isso vou deixar para o próximo post já que tenho muitas coisas para contar acumuladas.
Espero conseguir retornar de vez a minha escrita mais frequente por aqui. Na realidade eu estava mesmo sem ânimo para escrever, apesar de ter muito assunto pra falar e posts praticamente prontos na minha cabeça.
Agora que as aulas retornaram vou aproveitar para colocar tudo em dia antes que eu vire um zumbi de novo do meio para o final do período.
No mais está tudo bem. Agora todo mundo sabe que eu não morri e nem desisti do blog.
Dedicarei este post a todos os comentários que pediram  para que voltasse logo a escrever. Foi um misto de surpresa e felicidade quando vi. Afinal, você nunca acha que o que escreve pode ser realmente tão interessante a outros olhos. Fico feliz que seja e que tenham expressado isso. Resolvi voltar com este post estilo diário porque é o que mais gosto de ler em outros blogs.

Um abraço a todos. =)

4 de jul. de 2011

Chamando Terra...

Olá!
Sim, estou viva. Na verdade mais ou menos já que sou quase um zumbi. Muito tempo sem aparecer aqui e muitas coisas para falar. Uma pena, mas juro que assim que minhas "férias" (da faculdade somente) forem decretadas oficialmente, tendo minha carta de alforria em mãos, farei postagens decentes e cheias de conteúdo.
No mais estou estudando para caramba, lendo três livros muito interessantes ,aproveitando minhas poucas horas livres com meu namorado lindo e doida, muito doida, por um descanso decente nessa minha vida.

Espero que esteja tudo certo com quem passa por aqui.
Enfim, só uma satisfação mesmo.

Boa semana a todos! =)

31 de mai. de 2011

Abençoando maio

E para finalizar este mês corridíssimo de maio um sambinha para abençoar e dar boas vindas para junho.


Boa semana a todos!




"É melhor ser alegre que ser triste, alegria é melhor coisa que existe..."

18 de mai. de 2011

Dia Nacional da Luta Antimanicomial


Um dia que marca uma luta de tempos. Uma luta pela retomada dos direitos humanos de indivíduos que sempre foram privados da vida em sociedade. Um marco na conquista de um começo de aprimoramento de um sistema de saúde cheio de singularidades (tratamentos singulares para pessoas singulares).
E eu que agora, trabalhando no Instituto Philippe Pinel,  enxergo um pouco dessa realidade me sinto um pouco responsável também por divulgar essa luta, apesar da minha categoria profissional nesta política não ser completamente inserida e ter um papel teoricamente secundário (este teoricamente é bem teórico mesmo, porque na prática a Nutrição faz muita coisa!).
De fato houveram conquistas, mas muito ainda precisa ser feito para garantir a dignidade dessas pessoas. 
Este dia marca a data em que a Lei 10.216 foi assinada - após dez anos de tramitação, mudanças tanto em seu texto original como em seus objetivos que se tornaram  um pouco mais tímidos - e assim, a chamada Lei da Saúde Mental saiu, e esse ano completa dez anos.
Apesar de este ter sido apenas o primeiro passo com certeza foi o mais importante de todos na mudança do panorama de pessoas tão estigmatizadas e por muitas vezes esquecidas.
Essa é luta para a abolição das grades, do isolamento, de uma terapêutica lesiva ao individuo, de sua desincorporação da sociedade transformando-o apenas em paciente. 
A luta é pelo direito destas pessoas de serem tratadas como tais.

17 de mai. de 2011

Maio

Maio começou corrido. Maio já passou da metade. Maio para mim anuncia junho e o assombro conhecido de todos os anos ao ver, a olhos crus, como o tempo corre e nos arrasta. E com o início de maio mais uma vez matutei na minha cabeça que essa vida de cronogramas é um tanto quanto complicada.
Mesmo sabendo que esse é o esquema daqui pra frente gostaria muito de não depender da minha agenda.
Adentrar janeiro planejando fevereiro, contando os dias para um acontecimento em março e logo depois um feriadão em abril. 
Feriado, oba! E agora quando será o próximo? Contamos no calendário. Contamos os dias, as semanas. Em maio planejando junho e vislumbrando alguns dias de descanso em julho. 
Descanso? Que nada ! 
Em julho deverão ser compensadas todas as horas que o dia não nos dá a mais para realizar as inúmeras tarefas que não cabem em um único dia mas que nós, insistentemente, nos comprometemos.
E maio já se vai. Contado. Apertado.Cheio de prazos. Intermediário.
Apenas um mês entre abril e junho. Um divisor entre um quase início de ano para sua metade.
Voltarei, juro.
Ainda em maio.

"   Maio já está no final
É hora de se mover
Pra viver mil vezes mais
Esqueça os meses
Esqueça os seus finais
Esqueça os finais (...) "

(Kid Abelha - Maio)


26 de abr. de 2011

Aos vinte


 
Sou metamorfa. Aos vinte sou o que nunca pensei ser. Sou água do mar. Agitada e revolta, moldável e forte. Também não sei o que serei daqui para frente. Meus pensamentos são outros, são tantos e não definíveis. Sou terra e fogo. Aos vinte sei o que nunca pensei que saberia e amo de um jeito que também jamais imaginei. Aos vinte enxergo mais. 

Aos vinte ainda sou filha e estudante e namorada. Daqui para a frente ser humano em crescimento não-obrigatoriamente biológico. Sou ser simplesmente.
Sou moldura clara e simples. E falante querendo ser mais ouvinte. E curiosa querendo aprender tudo e abraçar o mundo. E dedicada quase até a exaustão. E delicada quase até a ser chata. Mais do que fui antes. E também gosto de educação e polidez. Comigo e por isso mesmo pratico-a metodicamente com os outros.

E também gosto de tantas coisas mais. Tantas músicas que pensei que não gostaria. Tantos gostos, fotos, formas, sombras, lugares, cheiros e cantos que nunca havia imaginado.

Aos vinte começo a aprender e entender que o mundo é vasto. Que o mundo é possibilidade. Que a vida é livre e feita de escolhas a cada momento. Aos vinte sinto saudade de quem está longe vivendo uma outra vida e também de quem partiu para nunca mais voltar. Aos vinte também tenho minhas faltas e sei que estas crescerão.

Percebo que os caminhos são escolhas. Uma roupa, um sapato, uma chave, uma esquina, um carro, táxi, ônibus, bonde, ladeira,portas, amores que te levam para um lugar só seu. Não porque este é secreto, mas sim porque só você sabe como chegou lá. São seus passos, suas histórias e suas escolhas a olhos vistos mas a verdades veladas.

Aos vinte também sou errante. Aos vinte ainda sonho e acordo assustada. E cada vez menos me sinto culpada por ainda não saber bem o que querer da vida. Tirei esse peso das minhas costas quando percebi que o mundo está girando muito depressa e quando decidi que eu mesma ditaria o ritmo da minha vida.

Aos vinte certamente tenho muitas responsabilidades. Reais e impostas. Imaginárias ou não. Mas sim, responsabilidades. Comigo (principalmente) e com os outros. Muito em parte porque cobro bastante de mim mesma e isso muito, muito antes dos vinte.

Aos vinte me sinto completamente lapidável. Me sinto vazia e pronta e disposta para aprender.
Sou outra e assim quero continuar sendo.

19 de abr. de 2011

Pensamento para a vida

" Knowing is not enough, we must apply.
  Willing is not enough, we must do."  
                                                                   Goethe


Momento de breve, talvez não tão breve, ausência do blog.
Momento de muito aprendizado e tentativa intensa de aplicação dessa maravilha aí em cima.

Bom feriadão a todos. =)

5 de abr. de 2011

Quatro anos de luz dos olhos


Com nossa trilha original, daquelas manhãs em que ainda nem sonhávamos em ser um casal, na parte em que fazíamos (e ainda fazemos!) aquela graça com os carros.
Meu nerdinho boêmio (só você mesmo para juntar dois adjetivos não imagináveis para uma só pessoa) lindo! 

"(...) Pra eu te dar a mão nessa hora
Levar as malas pro Fusca (insira aqui nossos carros, hahaha) lá fora 
Eu vou guiando, eu te espero vem
Siga aonde vão meus pés
Porque eu te sigo também
Eu te amo
Eu te peço vem
Diga que você me quer
Porque eu te quero também"

E continuo querendo muito e muito. <3 ³

Porque de perdas também somos feitos


Às vezes perdemos de nós mesmos. Outras a própria vida se encarrega de levar alguém querido do nosso lado. E é essa vida, essa renovação, essa devolução de energia a qual todos nós passaremos e que tem suas próprias leis. E é esse movimento que a gente não entende, apenas se conforma.E é essa nossa curiosidade frente a esse grande mistério. E é esse buraco que fica e que nos acompanha até o nosso próprio momento de encontros e despedidas. Enquanto estamos por aqui fica o carinho, a saudade boa, a lembrança, o som do riso e tudo mais que nos leve para um lugar bom.
Paz para quem foi e para quem está aqui.


"Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nuca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir (...)
A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar
É a vida"


(Encontros e Despedidas - Milton Nascimento)

22 de mar. de 2011

Uma foto, dois pensamentos

Esta semana, em uma das minhas visitas quase que diárias ao Rioetc, eis que me deparo com a foto abaixo que continha a seguinte legenda:"Esse cordãozinho ela trouxe da Índia, e disse que voltou mais espiritualizada de lá!".  


Ok, está certo não é a primeira vez que posto aqui uma foto do Rioetc que me faz refletir sobre uma coisa (escrevi sobre um ano sabático), mas para mim vale aqui ressaltar que quando vejo as fotos do site muitas coisas me vêm à cabeça. Digo ainda que além de observar as pessoas e as fotos, parte da minha diversão no site é tentar descobrir em qual lugar da cidade elas foram tiradas. E tal tarefa não mostra-se muito difícil uma vez que o cenário deles não muda muito (verdadeiramente quase nada). Resume-se praticamente a Zona Sul e Santa Tereza e aos locais onde, eventualmente, ocorrem os eventos de moda.  Se isso é por acaso? Claro que não! Lugar para fotografar é o que não falta na cidade, mas é certo e fato que eles andam por lugares a procura de um certo tipo de pessoa que se veste de um determinado jeito. Por isso digo que não, o Rioetc não representa a moda e a diversidade carioca. Pode até ser que alimente e assine em baixo na mente das pessoas que não são daqui e que acham que carioca anda de chinelo de dedo, vestidão da Farm e looks derivados de tal despojamento. Crítica feita e digo de antemão que não pretendo aqui discutir profundamente sobre isso mas achei que o adendo era necessário. 
O fato é que é sempre a mesma galera. O fato é que quando uma vez mandei um comentário pedindo para que eles dessem uma passada na Zona Norte após várias semanas mostrando "looks únicos" do pessoal da PUC com minha justificativa, digo até simpática, de que sim, também existem pessoas com looks bacanas fora do circuito deles, o que recebi foi uma resposta bem chinfrim diga-se de passagem. 
Concluindo essa primeira parte do meu raciocínio quero dizer que  apesar de gostar muito do site ele me soa muito falso com esse pessoal hype. Não é a moda de rua carioca, mas sim a moda de rua dos cantos onde os "também sou hype" (caso não entendam, cliquem na expressão) estão. E sim, isso me irrita e me desanima um pouco uma vez que a proposta do site é bem legal e poderia ser mais ainda se mostrasse a realidade.
Meu segundo pensamento a respeito da foto foi em relação a legenda que me lembrou muito o que disse a Júlia Roberts ao retornar da Índia das gravações de "Comer, Rezar, Amar". Voltou convertida ao hinduísmo, com batinha e bolsinha colorida, elefantinho, e colar "espiritualizado" suficientes para que as fotos tiradas assinassem em baixo da aura de paz que ela trouxe consigo e que custou uma viagem para outro lado do mundo além de lhe render alguns milhões de dólares por sua atuação no filme. 
Acredito que em alguns casos é realmente necessário sair bastante da zona de conforto em busca de algo maior e isso pode sim se materializar como uma viagem. Mas, perdoem-me a acidez ao dizer que normalmente nós (eu também) procuramos em todos os lugares uma coisa que pode estar dentro da gente, em uma conversa com alguém querido, em um abraço e  em muitas outras formas que não serão necessariamente demonstrações de afeto mas que essencialmente representem algum tipo de ação. 
Pode parecer e certamente é muito clichê escrever sobre isso (na verdade isso aqui tá até parecendo o final do "Alquimista"), mas como o título diz foram dois pensamentos e foi exatamente isso que passou na minha cabeça ao ler a legenda.
Espiritualizar-se para a menina da foto pode sim significar ir até o outro lado do mundo, afiliar-se com o desconhecido - que simplesmente por essa caracteristica pode tornar-se de um segundo para outro a coisa mais extraordinária do mundo mesmo que seja apenas uma forma diferente de manifestação de um conceito universal -  e retornar à rotina com olhos descansados que se cansarão tempos depois por uma descontinuidade do que se quis e foi visto. 
Para mim, espiritualizar-se é enxergar diferente o meu semelhante e o lugar onde vivo. Espiritualizar-se para mim não é adquirir novos olhos e sim aprender a abrir mais e olhar mais fundo com estes meus. É mudar sem sair do lugar, ou saindo até, mas essencialmente sem ter que provar nada para ninguém.

It's a man's world

Ok, não costumo ligar muito para campanhas de perfume (apesar de achá-las sempre muito bonitas e super bem feitas), mas não resisti a essa nova campanha da Chanel. O fato de ser a Keyra querida Knightley ajudou, confesso. E logo de cara quando ouvi a voz da Joss Stone tive que assitir até o fim, além de ter achado ótima a escolha da música do James Brown.
Lindo demais!


p.s.: estou enganada quando acho que o fotográfo é meio "amyga"?

17 de mar. de 2011

Oxalá!

                                                                                                   (imagem via)


Para tudo de bom que há. Para esse ano que de cara já se mostra bem mais agradável em certos aspectos que o anterior. Para o mar e esse seu movimento de renovação. Para um início com o pé direito!
"The sea, 
The majestic sea,
Breaks everything, 
Crushes everything, 
Cleans everything, 
Takes everything. 
From me."
       (The Sea - Corinne Bailey Rae) 

6 de mar. de 2011

E agora amor?


E então como a gente faz quando ama muito e cada vez mais? Quando ama de um jeito que dá aperto no peito e maluquice boba de dar tudo errado de uma hora pra outra?
Porque você sabe né, eu sou neurótica. Tenho medo da tranquilidade, apesar disso não me impedir de curti-la.
Mas meu amor como posso fazer para ficar calma quando um amor como esse é exatamente o que eu queria e pedia aos meus débeis e passados doze anos?
Hoje com vinte, e há quatro anos convivendo com essa sua cara linda e seu abraço gostoso e quentinho, às vezes páro e nem acredito. 
O que eu faço meu amor com essa minha ansiedade? E com essa minha vontade de realizar milhares de coisas ao teu lado?
Meu amor, posso dizer que sei o que eu quero agora e mais: te amar com sabor de amora mordida.
Seu lindo!

5 de mar. de 2011

Porque cozinhar com amor....



É outro assunto!
Imagem da delicinha de ovo frito de meu almoço de ontem. Costumeiramente apenas quebrei o ovo e tampei a frigideira. Eis que quando a abri dei de cara com isso! Um amor de comida, e ó...estava uma delícia!

1 de mar. de 2011

Cidade Maravilhosa


"Cidade Maravilhosa és minha, o poente na espinha das tuas montanhas quase arromba a retina de quem vê..."

Chico bem descreveu em Carioca essa sensação. Parabéns minha cidade linda!

26 de fev. de 2011

Particular

                                                                                                     (imagem via)

"Só a gente tem que saber encontrar a magia da nossa vida."

Li aqui neste texto. E se encaixou tão perfeitamente com o que minha cabeça matutava e meu coração assinava embaixo.

14 de fev. de 2011

Essa tal de frescurice gastronômica


Eis que hoje em minha, praticamente diária, procura por blogs interessantes dou de cara com um fato. Antes dos poréns uma breve explicação. Ultimamente ando exaurida dos conteúdos dos blogs de moda. Sim, gosto e visito vários deles. Não, não sou afetadinha e nem tenho nenhum tipo de "itismo" tampouco tenho medo de admitir que me ligo sim em moda, porém mais como observadora do que aprendiz de manuais it fashions. Portanto também admito que nessas epócas das semanas de moda minha vontade de visitar tais blogs decresce significativamente visto que todos falam absolutamente o mesmo. Não entendo nada de desfiles, e nem faço questão, logo não curto. 
Dessa forma, eu como uma curiosa na cozinha em minhas aventuras culinárias e também como uma futura nutricionista também adoro ver blogs sobre comida, gastronomia e afins. E foi nesse passeio-cipó link atrás de link que me deparei com um artigo da Folha publicado no dia 8 deste mês. O título dele? "Arrogância gastronômica causa a volta da comida sem frescura". (clique aqui para ler).
Li. Concordei com umas coisas. Discordei de outras. E quando cheguei a uma conclusão apertei o botão de "nova postagem".
O grande problema de moda de qualquer coisa (desde a atual febre de super-novos-conhecedores-da-haute-couture até os pseudo-chefs) é pura e simplesmente ser moda. 
Quando na faculdade estudei Bioestatística, aprendi vários tipos de medidas. E uma delas é chamada Moda. O professor sempre dizia que era a mais fácil de se lembrar a definição  uma vez que a  Moda era simplesmente a medida que mais se repetia. That's all folks !
Seja pela exaustão das nossas vistas pelo agora tão idolatrado vintage ou pelo cansaço dos ouvidos a respeito do lanchinho da tarde do fulano ter sido foie gras, uma coisa é certa: nós que sempre nos esforçamos tanto para estar na moda, qualquer que ela seja, e que buscamos incessantemente fazer parte de um todo por vezes nos descaracterizando um pingo (ou muito) do que verdadeiramente nos pertence, no fundo odiamos toda essa busca. Porque, também no fundo, sabemos que ela é inútil.
Falar de frescurice gastronômica também deve estar na moda. Agora todo mundo vai criticar quem gosta um pouco mais de sofisticação e idolatrar os amantes do arroz e feijão (gastronômica e, posso dizer com autonomia, nutricionalmente A combinação).
É a moda minha gente. Essa coisa que inventamos e que não larga do nosso pé. A frescurice gastronômica é só uma ponta dessa avalanche de frescurices que a moda nos injeta. 
E por mais que eu já me incomode com essas modices em geral, confesso que com comida isso mexeu um pouco mais comigo. Comer é tão sagrado! E comer bem e do jeito que se quer e gosta é mais sagrado ainda.
Manja que ti fa benne!

Jour des Valentines !

                                                                          (imagem via)


Porque desejar Feliz Dia dos Namorados nunca é demais, mesmo que este seja comemorado em lugares diferentes do que estamos. Mesmo nossos dias sendo maravilhosamente gostosos como namorados desejo que mais esse seja feliz.
O motivo dos docinhos você sabe bem. De uma certa maneira fazem parte de mim e certamente de nós dois.

Heureux Jour de Valentines !

13 de fev. de 2011

Um brinde...


                                                            (imagem via)

Pela felicidade. Pela satisfação de conseguir o que se quer. Pela luta. Pelo esforço. Pelos dias de angústia e ansiedade. Pelas expectativas que iam e vinham como ondas de um bravo mar. Pelo futuro que está por vir. Pelo sábio tempo que nos dá as recompensas de acordo com sua lógica. Pelo amadurecimento. Pela persistência. Pela paciência. Dias longos e noites curtas. Ao descanso que virá. Ao estudo que virá. Aos dias de aprendizado. Aos dias de avanço. A seu crescimento como pessoa. A abertura de horizontes. A infinita gama de possibilidades. A tudo que virá. E finalmente ao gosto doce e à sensação indescrítivel, que não se pode prever tampouco imaginar, de ver seu próprio nome escrito num papel.
Flores vermelhas e rosas respectivamente para paixão e amor. Para nós e para tudo que você faça em sua vida.

Parabéns!

12 de fev. de 2011

Cinema 2011

Aqui vai minha lista de estreias muito, muito aguardadas para 2011

Água para Elefantes:
Pattinson e Whiterspoon num encontro inédito e com uma história aparentemente delicada e tocante. Há de se acrescentar a presença de Christoph Waltz que sem dúvidas será impecável. Assisti ao trailer quando fui ver Cisne Negro e achei o visual lindo.

Piratas do Caribe: navegando em terras misteriosas:
Apesar de não ser fã da saga (acho os filmes um pouco massantes), estou curiosa especialmente para esse pela presença de Penélope Cruz (na verdade quero ver se ela consegue se encaixar num papel assim) e pela curiosidade de saber o que será explorado, já que na minha opinião esta é uma seqüencia que já deu.

X Men: First Class:
Mesmo tendo detestado o último X Men, no qual achei várias coisas extremamente desnecessárias, espero por este com a esperança de um melhor desempenho. A história ajuda já que se trata da origem do conflito entre Magneto e Professor Charles. Talvez para os entendidos dos quadrinhos essa já seja uma informação conhecida, mas acho que mesmo assim dá pra ter uma expectativa sobre mais um X Men.

Namorados para Sempre (Blue Valentine):
Estou mais curiosa para ver como as memórias do casal serão exploradas. E a fotografia do filme parece ser bem bonita também. Vamos ver.

Lanterna Verde:
Adoro filmes de super heróis. Apesar de não gostar do Ryan Reynolds (não consigo desgrudar dele aquela imagem das comédias idiotas que detesto), o diretor do filme é o mesmo dos novos James Bond e dito isso acho que pode-se esperar uma roupagem diferente. Ahh, e também tem a Blake linda Lively!

Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte 2:
 Mesmo não sendo super fã de carteirinha e nem lido nenhum dos livros, tenho que admitir que os filmes do Harry Potter tem algum tipo de mágica sobre a minha pessoa. Adoro os filmes e acho que idealização física de tudo é muito boa. Além disso assisti a parte 1 do Relíquias duas vezes, ou seja, estou bem ansiosa para ver o segundo (apesar de já saber o final de todos os personagens).

Capitães de Areia:
Acho que será bem interessante a adaptação para o cinema de uma história tão cheia de personagens marcantes. Apesar de não ter terminado o livro (é uma maldição que tenho com as obras de Jorge Amado) achei a história muito boa e será uma oportunidade de vê-la em uma outra linguagem.

Assalto ao Banco Central:
Pura curiosidade principalmente porque meu namorado já me contou essa história e achei super surreal. Vamos ver.

Cowboys & Aliens:
Além de ser uma adaptação de quadrinhos, as quais acho sempre muito interessantes, o encontro do experiente - a respeito de assuntos surreais - Harrison Ford com - o novo e sensível James Bond - Daniel Craig é quase mais inusitado que o próprio título do filme.

Capitão América: O Primeiro Vingador:
Pelo que li o visual do filme será sensacional além de minha simpatia já dita com  filmes de super heróis.

A Árvore da Vida:
Com certeza absoluta o que mais espero nos próximos meses. Brad Pitt e Sean Penn já seriam motivo suficientes para querer assistir. Mas o filme parece ir muito além de boas interpretações. Espero ver uma fotografia bonita, atuações impecáveis, uma história bem estruturada, além de muito sentimento. Quero muito ver !

Your Highness:
Confesso que me ganhou pelo elenco (Natalie Portman, James Franco e Zooey Deschanel), já que a história parece ser bem clichê. 

A Saga Crepúculo: Amanhecer (parte 1):
Tenho com Crepúsculo a mesma relação que descrevi com Harry Potter. Nunca li nehuma linha dos livros, mas aprecio os filmes. Note aqui uma diferença. Aprecio os filmes do Crepúsculo porque acho que cumprem a missão mais básica de um filme: entreter. Devo confessar que no último filme  da saga por um fio essa missão básica não foi cumprida. Foi um filme de mau gosto em muitos aspectos. Pra não falar só mal gostei bastante das histórias de como cada um tornou-se vampiro (para mim foram as partes que salvaram aquela desgraça). Mas mesmo detestando o último filme estou curiosa pelo próximo que tem filmagens na minha amada Paraty.

Não me abandone jamais (Never let me go):
Com um elenco de primeira (Keira Knightley, Carey Mulligan e Andrew Garfield) e um trailer que de uma certa forma não diz muito sobre a real da história, posso dizer que esse filme despertou minha curiosidade.

Thor:
Depois de tanto ouvir falar desse filme pelo namorado e sabendo que Natalie Portman e Anthony Hopkins também estarão, a curiosidade falou mais alto.

127 horas:
Me ganhou pela minha preferência por histórias baseadas em fatos reais e também por parecer muito mentira.

Pronto! Eis minha lista de filmes esperados para esse ano. O ano de 2011 está me parecendo bem melhor nesse quesito do que o anterior. Espero conseguir ver todos. 

Alguém por aqui também está ansioso(a) para algum(uns) da lista?




11 de fev. de 2011

Parabéns !

Eis que hoje esse humilde blog completa um ano. Sim um ano. Trata-se de um baby blog.
Nesse um ano no ar gostaria de ter postado mais, bem mais. Mas muitas vezes não é nem que me faltasse assunto, mas o problema era com as palavras e a minha bendita paciência. Mas mesmo com tantas querências estou feliz, já que desde que tento criar um blog nunca havia completado um ano no mesmo espaço.
Parabéns para o blog.

2 de fev. de 2011

Fato estranho

Eis que percebo um fenômeno estranho. A coisa é a seguinte: tenho absoluta certeza que todos os textos que escrevo aqui no blog têm uma qualidade absurdamente inferior àqueles que escrevo em meus cadernos. Sinceramente não sei porque. Na verdade até tem um motivo, mas acabo de perceber que ele é inconsciente (bom agora que já percebi não mais né). O fato é que tenho um medo secreto de escrever completamente da minha maneira e isso ficar por aqui na rede exposto e sem dono. Pronto falei !
Mas sabe, não é presunçoso esse meu medo. Ok, só um pouco. Mas fato é que a Internet tem esse petit problème. Essa nossa rede insana que nos faz saber de tudo em segundos, essa nossa maravilhosa rede tem seus dois lados e sabemos todos disso. 
Confesso que amo demais a Internet quando quero saber sobre um livro, autor, filme ou qualquer outra coisa e simplesmente digito no Pai Google e minutos depois sou uma pessoa um pouco mais sabida. Mas confesso que odeio demais a Internet não só pelas odiáveis redes sociais quando vejo frases, trechos, textos inteiros completamente copiados.
Todos nós sabemos demais que isso é crime. Crime mesmo. Nunca vou esquecer da vergonha que passei com uma professora da faculdade quando recebi um trabalho completamente rabiscado e com o seguinte aviso no topo: Não vou corrigir.Cópia literal !
Não sabia onde enfiar a cara. Ok, escolhi fazer com a disciplina errada (Pesquisa em Nutrição, uma matéria que ensina metodologia de absolutamente tudo) e também com uma professora super atenta a isso (ok, ela também fazia parte do Comitê de Ética da faculdade), mas me dei um desconto por simplesmente estar no fim do semestre e eu ter literalmente ligado o foda-se para um texto gigantesco de introdução (que devia ter no mínimo 20 referências bibliográficas...sim VINTE! ) que estava terminando de redigir às três e pouca da manhã e que ainda faltava um parágrafo inteiro de conclusão. Dei um copia e cola e fui dormir sem culpa juro.
Mas foi um puta mico, e depois disso fiquei super neurótica com esse lance de cópia de texto.
Mas então voltando à minha constatação. Falando em poucas palavras na verdade eu tenho medo que copiem minhas coisas e coloquem por aí. Ok, tá certo, sei que esse é um risco que a gente corre quando decide colocar alguma coisa na Internet. E também sei que uma vez na rede já era o assunto já que não tem como controlar pra onde vai.
Mas cada um com sua neurose né. O fato é: caso achem meus textos pobres, me desculpem, mas uma trava automática é ligada nessa minha cabeça quando aperto o botão de "nova postagem". Isso quer dizer que o que escrevo aqui tem um pouco, mas só um pouco a ver com o que tenho escrito em folhas.
Juro, é mais forte do que eu.

31 de jan. de 2011

Bound of union

                                                                                       ( Bound of union - Escher )

Posso listar aqui centenas de milhares de motivos para começar esse texto. Posso falar da minha inquietude em relação ao amor, da sua inquietude em relação ao futuro. Falar dos nosso planos, listar meus defeitos e de como gosto do rumo que as coisas tomaram. Até poderia dizer que ás vezes olho para você e nem acredito que passamos por tudo aquilo. Não sei de onde tiramos tanta força e certeza de que tudo daria certo. Verdadeiramente deu certo porque não pensamos muito. Agimos. E foi tudo tão súbito.
De histórias trocadas por nós até percebermos que já tecíamos a nossa própria pareceu um piscar de olhos. O tempo desde aquele beijo roubado subitamente - e como eu desejei, acho que não tão secretamente, aquele beijo - até hoje passou tão, mais tão depressa.
Agora, quase quatro anos depois, olhamos para trás e continuamos a nos surpreender. Melhor, olhamos um para o outro e nos enxergamos amigos, cúmplices, amantes, sonhadores e realizadores. Um olhar que se aperfeiçoou com o tempo. E tudo isso lapidado cuidadosamente pela nossa amizade que já era linda antes mesmo de nos enxergarmos com olhos diferentes. 
O amor, o nosso especificamente, não é como nos desenhos ou nos sonhos. Quando a gente ama alguém lembramos exatamente como tudo começou. Portanto, nunca esquecemos de dar o devido crédito a uma amizade que já dava muito certo.
Sabe meu amor, eu gosto do seu gosto, gosto de acordar nas manhãs de sol ao seu lado (não vou nem mencionar as de chuva porque eu simplesmente não acordo e nem quero sair do seu lado), gosto de passear de bonde no fim da tarde e sentir o cheiro das flores à noite. E acho lindo quando você, todo cuidadoso, me chama de madrugada para olhar contigo um céu estrelado. Amo o jeito como você me olha algumas vezes.
Amo o fato de que você vai entender exatamente tudo que está escrito aqui e inclusive o motivo da escolha da figura do Escher.
Amo isso tudo e amo muito nós dois juntos porque tivemos a coragem de não deixar que essa vida se encarregasse de nos perder um do outro. 
Amo, amo, amo.
Eu amo, tu amas...nós nos amamos. E assim será enquanto a felicidade for a nossa morada.

27 de jan. de 2011

Que merda...

É o que você pensa e tem vontade de gritar e escrever nas paredes quando dá de cara com a última pessoa que você queria ver no mundo num dia de sol e ainda por cima num lugar legal. Pode piorar? Com a melhor compahia de todas. Coisa pra quebrar o meu humor que já é complicado. E por mais que o dia estivesse ensoralado - o que contribui para não azedar mais esse meu humor inconstante - e por mais que eu estivesse fazendo um programa que eu adoro e estivesse feliz, pareceu que tudo apagou por instantes. Mas foram poucos eu juro, ou pelo menos me esforcei para que fossem.
Droga! Eu não queria de verdade ser assim.
Queria ser um trator. Queria ser desmemoriada.
Na verdade, eu queria mesmo era ser bem resolvida.

25 de jan. de 2011

No repeat da playlist...

Essa versão mais que diferente da música meio chatinha porém clássica "Is this love" do Bob Marley.
Eu amei. Minha irmã detestou. Achou lenta demais. Mas tratando-se de Corinne Bailey Rae eu não me pronuncio porque sou completamente tendenciosa. Eis !


 

Am I here?



Retorno oficialmente às postagens do blog que ficou - tadinho - ao léu e de férias forçadas durante um tempo. Toda a correria de fim de semestre, fim de ano e trabalho aliado a muita, muita vontade de simplesmente me enfiar num buraco para descansar contribuíram, junto com o motivo já explicado antes da Internet. Pois agora que o semestre acabou, outro ano começou, meu contrato no trabalho de Natal também já se foi e meu merecidíssimo descanso já saciou sua sede de ócio, retorno a tudo o mais que me faz mortal. 
Andei um tempo sem ânimo para nada. E era uma preguiça sem fim, daquelas quase que não saudáveis. E a preguiça era um paradoxo frente às minhas vontades enormes para esse ano.
Respirei fundo. Tudo resolvido !
Mesmo agora tendo que estudar nas férias, já que estou me preparando para uma prova no fim  de fevereiro, já estou me sentindo outra pessoa.
O meu problema maior? Voltar de verdade à rotina !
Mas até lá vou me preparando e apreciando os lindos dias azuis e sem nuvens, o balanço do mar e todas as coisas que a Cidade Maravilhosa me oferece.
Estou aqui sim.