Eis que hoje em minha, praticamente diária, procura por blogs interessantes dou de cara com um fato. Antes dos poréns uma breve explicação. Ultimamente ando exaurida dos conteúdos dos blogs de moda. Sim, gosto e visito vários deles. Não, não sou afetadinha e nem tenho nenhum tipo de "itismo" tampouco tenho medo de admitir que me ligo sim em moda, porém mais como observadora do que aprendiz de manuais it fashions. Portanto também admito que nessas epócas das semanas de moda minha vontade de visitar tais blogs decresce significativamente visto que todos falam absolutamente o mesmo. Não entendo nada de desfiles, e nem faço questão, logo não curto.
Dessa forma, eu como uma curiosa na cozinha em minhas aventuras culinárias e também como uma futura nutricionista também adoro ver blogs sobre comida, gastronomia e afins. E foi nesse passeio-cipó link atrás de link que me deparei com um artigo da Folha publicado no dia 8 deste mês. O título dele? "Arrogância gastronômica causa a volta da comida sem frescura". (clique aqui para ler).
Li. Concordei com umas coisas. Discordei de outras. E quando cheguei a uma conclusão apertei o botão de "nova postagem".
O grande problema de moda de qualquer coisa (desde a atual febre de super-novos-conhecedores-da-haute-couture até os pseudo-chefs) é pura e simplesmente ser moda.
Quando na faculdade estudei Bioestatística, aprendi vários tipos de medidas. E uma delas é chamada Moda. O professor sempre dizia que era a mais fácil de se lembrar a definição uma vez que a Moda era simplesmente a medida que mais se repetia. That's all folks !
Seja pela exaustão das nossas vistas pelo agora tão idolatrado vintage ou pelo cansaço dos ouvidos a respeito do lanchinho da tarde do fulano ter sido foie gras, uma coisa é certa: nós que sempre nos esforçamos tanto para estar na moda, qualquer que ela seja, e que buscamos incessantemente fazer parte de um todo por vezes nos descaracterizando um pingo (ou muito) do que verdadeiramente nos pertence, no fundo odiamos toda essa busca. Porque, também no fundo, sabemos que ela é inútil.
Falar de frescurice gastronômica também deve estar na moda. Agora todo mundo vai criticar quem gosta um pouco mais de sofisticação e idolatrar os amantes do arroz e feijão (gastronômica e, posso dizer com autonomia, nutricionalmente A combinação).
É a moda minha gente. Essa coisa que inventamos e que não larga do nosso pé. A frescurice gastronômica é só uma ponta dessa avalanche de frescurices que a moda nos injeta.
E por mais que eu já me incomode com essas modices em geral, confesso que com comida isso mexeu um pouco mais comigo. Comer é tão sagrado! E comer bem e do jeito que se quer e gosta é mais sagrado ainda.
E por mais que eu já me incomode com essas modices em geral, confesso que com comida isso mexeu um pouco mais comigo. Comer é tão sagrado! E comer bem e do jeito que se quer e gosta é mais sagrado ainda.
Manja que ti fa benne!
3 comentários:
uma coisa e certa: o arroz com feijão NUNCA vai sair de moda - amem! ^^
a única coisa que digo é: estando na moda ou não, blogs de gastrônomia me dão uma fome imensaaaa
Precisa dizer que eu concordo em gênero, número e grau?
Arroz e Feijão é eterno!!!!! rssssss
(Carol: tô noiva!)
beijos!
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