11 de abr. de 2010

Sobre um pouco de tudo e nada.

                                                       ( imagem via )

Porque nós as vezes somos tão duros conosco ( e com os outros inevitavelmente )? Porque a gente sempre tende a imaginar e acreditar fielmente que a nossa dor é maior que a de todos?
Porque temos que sentir o gosto amargo e o tapa de luvas que o egoísmo quase sempre deixa?
O que nos falta? O que completa ? 
Somos um mosaico de tudo que queríamos? Ou o resto daquilo que realizamos?
Vivemos correndo atrás daquilo que não é nosso. Porque o que não é seu é sempre melhor? Porque a gente não pode aceitar que o cara que não anda é feliz ? Que a menina não usa maquiagem simplesmente porque ela não quer? Ou mesmo que fulaninhas seguem uma  moda nada usável à risca porque elas entenderam que a roupa é uma extensão de si?
Custa não julgar? ( eu mesma já fiz isso aqui em um post anterior )
Temos uma tendência de observar o outro e tentar adequá - lo àquilo que nos pertence. Se for bem parecido ou mesmo igual, tá ótimo. Agora se não...prepare-se porque vem aí uma chuva de "sugestões construtivas" ( ou não né, na maioria dos casos até ).
Se cada tem sua história e seus passos e caminhos, então porque querer sempre ensinar atalhos? Ou então porque querer pular na frente só pra provar ( pra si mesmo sempre ) que você é melhor?
Olha bem, não falo de se negligenciar e nem de falsa modéstia. Todo mundo pode  e deve ser consciente de seu potencial e brilho. O que não pode  é passar por cima, atropelar por egoísmo. O que não pode é ficar esperando que o outro esteja sempre errado.
E sabe, o erro muita das vezes está na gente. Nas nossas visões turvas, interpretações maldosas, cabeças vazias pensantes sem pensamentos interessantes.
Não espere. Faça. Escute. Observe. Pondere.
É clichê pra caramba. Mas uma vez uma pessoa na qual eu acredito e valorizo profundamente me disse que os clichês são as maiores verdades da vida. Tão verdadeiras que as pessoas fizeram isso com elas por medo.  Tranformaram-nas em clichês, pieguices,etc. Mas não são.
É facil falar né Carol ? Eu sei, sei mesmo.
Mas quando resolvi escrever esse post tinha acabado de me livrar de uma atitude ridícula. Tinha acabado de perceber que se não mudasse minha atitude as coisas continuariam na mesma. E que eu ia ficar triste de novo. As relações são sabidamente de mão dupla. Mas se você de alguma maneira trava um sentido por simples birra ou capricho as coisas não vão fluir como deveriam.
Por isso acho que estou escrevendo com legitimidade de quem teve um estalo. De quem quer sim recuperar uma amizade. De quem fez uma simples ligação e ficou feliz por sua atitude. Porque foi sincera. De quem quer fazer as coisas de um jeito diferente do de antes, quando tudo deu errado. De quem nunca deixou de acreditar que aquela era sim a amiga que queria ter a vida toda. E por que não aceitar que ela mudou? Que seus valores são outros e suas verdades diferentes das suas. Caramba sentimento é sentimento !
Erros são perdoáveis e justificáveis. Cada caso é um caso. A vida é complexa, as pessoas são complexas. As relações também. Das amizades nem se fala ( no meio da  genuinidade e simplicidade também que é ser um amigo e ter um ).
Mas ás vezes enxergar simples e fazer simples faz toda a diferença.
Pensem nisso.
beijos e boa semana para todos !


p.s.: desculpem se ficou confuso esse texto. Mas é que tava passando tanta coisa na minha cabeça e eu tinha que dasaguar.

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